1 de mai. de 2009

Quando se observa a presa

Ele sabe como me irritar. Sabe que isso de internet, msn e essa buginganga de mídia social toda, são mestres em equívocos, subliminaridades. Mas sabe também que vale o que está escrito.


Ele sabe que eu sei como alcançá-lo, e por isso foge.
Eu sei que ele é carente. Sei sim. E ele tem consciência que essa parte da fragilidade dele, está como ferida aberta pra mim. Toco nela todo o tempo, pelo simples prazer de mostrar que eu o conheço, que eu o sei mais que qualquer mulher o sabe.

Ele sabe que eu sou a mulher dele. A mulher pra ele. Mas isso o assusta tanto ... e ao mesmo tempo me diverte tanto, tanto ...

Sentir o cheiro do medo, a insegurança por trás das crises medíocres de ciúmes...


Ah, se ele soubesse como eu fico contente de ver os joguinhos na mesa, ao passo que eu avanço mais, e ele recua mais ainda...
Não sabe que isso é o mínimo que me motiva...

Mais do que esse comportamento de rato fugindo de gata, o que me motiva é a simples satisfação do 'eu quero e eu consigo'. Claro, rola um tesão? Ok, rola. Rola uma vontade, algo que não se explica? Sim, claro.
Mas antes de tudo, eu sou mulher. Eu tenho meu orgulho.
Eu sou felina, e como todo felino...

É questão de paciência, observar, calcular, simular, atacar, atingir e absorver.

E ele, ele sabe que ele é a presa... ah sabe! Se sabe!!!

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